
A partir das 14 horas, o público vai poder apreciar uma exposição alegre, colorida, divertida e reflexiva da Estética do Oprimido, que consta de trabalhos artísticos produzidos pelos grupos comunitários ao longo de dez meses de trabalho contínuo, sob orientação dos Curingas do Centro de Teatro do Oprimido.
Em seguida, às 15 horas, acontecem as apresentações artísticas. A cada dia, serão apresentadas duas peças de Teatro-Fórum, um show musical e um recital de literatura de cordel. Após as apresentações das peças teatrais, baseadas na vida real, que discutem temáticas como: homofobia, violência doméstica, abandono, discriminação racial e opressão familiar, o público é convidado a intervir na cena e, se desejar, trocar de lugar com os atores, assumindo seus personagens e tentando transformar os problemas encenados.
Alguns dos grupos que participam do evento são: adolescentes da Comunidade Jacintinho; jovens catadores de lixo da Ong Guerreiros da Vila; Ong Quintal Cultural; jovens da Ong Movimento Pró-Desenvolvimento Comunitário, moradores da Rua do bairro Cafurna, e índios estudantes da UFAL - Universidade Federal de Alagoas, ambos de Palmeira dos Índios; crianças da comunidade Vergel do Lago; entre outros.O projeto Fábrica de Teatro Popular Nordeste é uma realização do Centro de Teatro do Oprimido, com patrocínio da PETROBRAS, em parceria com o SESC Alagoas, que tem como objetivo formar multiplicadores de Teatro do Oprimido para pontos de cultura, movimentos sociais e grupos culturais, interessados em utilizar o Método criado pelo teatrólogo Augusto Boal, para estimular a reflexão de problemas reais e a busca de alternativas, através do Diálogo Teatral com a sociedade.